Plasticidade morfoanatômica foliar em Smilax campestris (Smilacaceae) em gradiente ambiental de restinga, SC, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Hoehnea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO Analisou-se a plasticidade morfoanatômica foliar de Smilax campestris (Smilacaceae) em distintas formações de restinga, em gradiente ambiental na planície costeira de São Francisco do Sul, SC, Brasil. De cada um dos vinte indivíduos selecionados por formação, foram coletadas folhas completamente expandidas, totalizando 140 folhas por ambiente destinadas à caracterização morfoanatômica. A heterogeneidade ambiental foi caracterizada pela nutrição do solo e radiação luminosa. Os dados foram avaliados por meio de ANOVA e PCA. Todos os atributos foliares analisados, bem como as variáveis ambientais, apresentaram diferença estatisticamente significativa entre as formações de restinga, com destaque aos atributos de massas seca e fresca, área foliar, área específica foliar, espessura da epiderme abaxial e densidade foliar. As variáveis ambientais de maior destaque foram: matéria orgânica, saturação por base, soma de bases e teor de magnésio. Os ajustes morfoanatômicos de S. campestris em resposta às distintas condições ambientais resultaram no uso de folhas esclerófilas e com características xeromórficas mais acentuadas próximo ao mar que se tornam gradativamente menores rumo ao continente.

ASSUNTO(S)

japecanga heterogeneidade ambiental planície costeira plasticidade fenotípica

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