Plankton biomass in secondary ponds treating piggery waste
AUTOR(ES)
Barthel, Lígia, Oliveira, Paulo Armando Victória de, Costa, Rejane Helena Ribeiro da
FONTE
Brazilian Archives of Biology and Technology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-12
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo estudar a biomassa do plâncton encontrado em um sistema de tratamento de dejetos suínos, formado por uma série de lagoas. Foram monitoradas 1 lagoa de alta taxa (LAT), 2 lagoas de maturação (LM1, LM2) (sistema A) e 1 lagoa de aguapés (LAG) (sistema B), durante 32 semanas, por meio de variáveis físico-químicas tais como pH, temperatura, oxigênio dissolvido, demanda química de oxigênio, compostos nitrogenados e fósforo total. Igualmente, foram feitas identificações da biomassa planctônica, a nível de gênero, e calculados índices ecológicos que permitem descrever o seu desenvolvimento dentro das lagoas. O sistema de tratamento para dejetos suínos apresentou boa eficiência na remoção de matéria orgânica (DQOs) e nutrientes (nitrogênio, amônia, nitrato, nitrito e fósforo). Os resultados mostraram baixa riqueza de espécies, a qual esteve associada à população mono-específica de Chlorella sp. A densidade dos protozoários foi inversamente proporcional à densidade das clorofíceas na LAT (que apresentou altas concentrações de DQO, nitratos e nitritos e SS) e na LAG (com baixas concentrações de DQO solúvel e OD). Constatou-se que a maior diversidade de espécies ocorreu nas últimas lagoas da série (LM2 e LAG), onde havia baixa concentração de nutrientes (compostos nitrogenados e fósforo total). As clorofíceas apresentaram a maior densidade relativa (> 97%). O índice de Jaccard atingiu 100% somente quando Chlorella sp e, às vezes, diatomáceas foram encontradas na entrada e na saída do sistema (A ou B). A produtividade da biomassa algal foi em torno de 10 gSST/m²/dia na LAT, 8 gSST/m²/dia na LAG e inferior nas outras lagoas. O coeficiente de variação (CV) das clorofíceas variou entre 0 e 1,5 nas lagoas LAT e LAG, porém manteve-se constante em 0,9 até a 10ª semana na LM1 e em torno de 0,5 durante todo o período experimental na LM2; para a clorofila a, este coeficiente apresentou-se muito variável em todas as lagoas.
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