Planejamento familiar de mulheres com transtorno mental: o que profissionais do CAPS têm a dizer
AUTOR(ES)
Moura, Escolástica Rejane Ferreira, Guedes, Tatiane Gomes, Freire, Suellen Alves, Bessa, Adriana Teofilo, Braga, Violante Augusta, Silva, Raimunda Magalhães da
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-08
RESUMO
O objetivo deste estudo foi verificar demandas de planejamento familiar que chegam ao Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e investigar contribuições desse serviço para as mulheres portadoras de transtorno mental. Trata-se de estudo qualitativo, realizado com oito profissionais de um CAPS de Fortaleza-CE. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista, sendo utilizada para análise a técnica de conteúdo. As demandas detectadas foram: solicitação de informações pelos familiares para lidar com paciente sexualmente ativo; pacientes suscetíveis à violência sexual e gravidez; mulheres com depressão, em uso de carbonato de lítio. As contribuições: necessidade de rede integrada (atenção básica/CAPS), com profissionais conhecedores das particularidades do planejamento familiar dessas mulheres - parte defende atendimento na atenção básica, parte, atendimento no CAPS, destacando-se o matriciamento como estratégia a corresponsabilizar os dois polos, evitando encaminhamentos desnecessários aos CAPS, pelo fortalecimento da resolubilidade dos casos na atenção básica.
ASSUNTO(S)
mulheres transtornos mentais planejamento familiar serviços de saúde mental
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