Pioneiros na punção da cisterna magna
AUTOR(ES)
DE SOUZA, Thiago Ferreira Simões
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-03
RESUMO
Resumo No início do século XX, a coleta e análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) despontavam como um promissor auxílio no diagnóstico das doenças do sistema nervoso central. Sua obtenção se dava através do consagrado procedimento de punção lombar, descrito por Heinrich Quinke em 1891. A busca por uma via alternativa na obtenção do LCR ganhou destaque nas pesquisas animais, destacando-se na cisterna magna promissora fonte, com relativa segurança quando executada por alguém treinado. Descrito inicialmente e de maneira pormenorizada por James Ayer em 1920, o procedimento foi amplamente adotado por neurologistas e psiquiatras à época, com destaque para suas múltiplas vantagens e aplicações clínicas. Após um período de grande uso do procedimento e exponencial obtenção de dados, suas complicações e riscos relegaram a punção da cisterna magna como via alternativa que causa medo e fascínio na Neurologia moderna.
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