Pintura e corpo na filosofia de Merleau-Ponty

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

26/10/2011

RESUMO

A meta desta dissertação foi verificar o porquê da recorrência da pintura na filosofia de Merleau-Ponty. Para tanto, analisamos os textos A dúvida de Cézanne , A linguagem indireta e as vozes do silêncio e O olho e o espírito que tratam diretamente da pintura, demonstrando a sua função em cada um deles, levando em consideração as noções de corpo e expressão. Inicialmente, analisamos a concepção de corpo que teve como objetivo resgatar o aspecto primordial do sensível, em seguida, tratamos da teoria da expressão merleau-pontiana que toma a expressão pictórica como privilegiada, por fim apresentamos a pintura relacionada com os temas da história e da visibilidade. Concluímos que Merleau-Ponty não concebe a pintura como cópia ou representação da Natureza. Na sua filosofia, ela não é mera ilustração. É o meio de demonstrar a pertinente aproximação entre a filosofia e a arte no debate acerca da experiência estética. A expressão pictórica nos dá a emergência constitutiva da visibilidade, nos revelando uma abertura ao ser que configura a ontologia selvagem pretendida por Merleau-Ponty.

ASSUNTO(S)

filosofia filosofia

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