Pigmentação das vísceras e carcaças (cromatose) em ovinos na região Nordeste do Brasil
AUTOR(ES)
Pimentel, Luciano da Anunciação, Araújo, João Ricardo Barbosa, Dantas, Antônio Flávio Medeiros, Oliveira, Odaci Fernandes de, Medeiros, Rosane Maria Trindade, Riet-Correa, Franklin
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
Descreve-se pigmentação exógena em ovinos, pastejando numa área de pastagem nativa da região nordeste do Brasil. Os ovinos de uma fazenda, destinados ao abate, tiveram as carcaças rejeitadas pelo frigorífico em virtude da pigmentação apresentada nos tecidos. Em visitas à fazenda, foi observada pigmentação azul-violeta nas mucosas de ovelhas. Em dois ovinos necropsiados, pigmento azul-violeta foi observado na pele, tecido subcutâneo, gordura, músculos, cartilagens, ossos, serosa dos pré-estômagos, rins, glândulas adrenais, mucosa do útero, bexiga urinária, uretra, vagina, traqueia, brônquios e bronquíolos. Algumas superfícies ósseas, íntima de grandes artérias, tendões, inserções musculares e ligamentos tinham pigmento castanho-amarelo ou castanho claro. No entanto, o pigmento não foi observado nos tecidos após processamento para o exame histológico, o que sugere que a pigmentação é causada por uma substância exógena, provavelmente presente em uma planta consumida. Duas plantas, Rhamnidium molle e Pereskia bahiensis, foram fornecidas experimentalmente a ovinos e coelhos, mas não causaram pigmentação.
ASSUNTO(S)
pigmentação exógena ruminantes condenação de carcaças
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