Pico de fluxo de tosse reflexa como preditor de sucesso na extubação em pacientes neurológicos
AUTOR(ES)
Kutchak, Fernanda Machado, Debesaitys, Andressa Maciel, Rieder, Marcelo de Mello, Meneguzzi, Carla, Skueresky, Amanda Soares, Forgiarini Junior, Luiz Alberto, Bianchin, Marino Muxfeldt
FONTE
J. bras. pneumol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
ResumoObjetivo:Avaliar o uso do pico de fluxo de tosse reflexa (PFTR) como preditor do sucesso da extubação de pacientes neurológicos candidatos a desmame da ventilação mecânica.Métodos:Estudo transversal com 135 pacientes ventilados mecanicamente por mais de 24 h na UTI do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre (RS). Foram medidos o PFTR, o índice de respiração rápida e superficial, a PImáx e a PEmáx, bem como parâmetros ventilatórios, hemodinâmicos e clínicos.Resultados:A média de idade dos pacientes foi de 47,8 ± 17 anos. A taxa de insucesso na extubação foi de 33,3%. O PFTR < 80 l/min apresentou risco relativo de 3,6 (IC95%: 2,0-6,7), e a pontuação final na Escala de Coma de Glasgow apresentou risco relativo de 0,64 (IC95%: 0,51-0,83). A partir de 8 pontos, cada aumento de 1 ponto diminuiu em 36% o risco de insucesso na extubação.Conclusões:O PFTR e a pontuação na Escala de Coma de Glasgow são preditores independentes de falha na extubação em pacientes neurológicos internados na UTI.
ASSUNTO(S)
desmame unidades de terapia intensiva tosse
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