Phytosociological studies on natural establishment of vegetation in an unreclaimed limestone mining

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Archives of Biology and Technology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-03

RESUMO

O presente estudo apresenta os dados sobre a estrurtura fitossociológica de uma comunidade desenvolvida em rejeitos de mineração de calcário em Rio Claro, SP, Brasil. Na área, foi encontrada uma cronoseqüência de rejeitos variando entre um a quarenta anos de abandono. Este tipo de comunidade, constituída principalmente por espécies ruderais colonizadoras, tem sido pouco estudada, principalmente em ambientes tropicais. O presente estudo enfoca a organização da comunidade vegetal, a similaridade florística e a diversidade de três áreas com materiais de rejeitos de diferentes idades, degradados pela mineração. As idades dos rejeitos localizadas na área da mineração foram 9, 12 e 27 anos, identificados como Áreas 1, 2 e 3, respectivamente. Para o estudo fitossociológico, em cada idade, foram estabelecidos 20 plotes permanentes de 1m² onde todos os indivíduos pertencentes aos estratos herbáceo e arbustivo foram amostrados. No levantamento florístico foram encontrados 1957 indivíduos distribuídos em 32 famílias e 91 espécies. Para cada idade, foram calculados parâmetros fitossociológicos, os índices de diversidade de Shannon-Wiener, de Sörensen e de Jaccard. Nos rejeitos recém acumulados (Áreas 1 e 2), Leguminosae, Malvaceae e Sterculiaceae foram as famílias mais representativas em número de espécies, enquanto que na Área 3, Asteraceae e Poaceae foram as mais representativas. Os índices de Shannon e de similaridade (E) indicaram que a diversidade de espécies mudou com o tempo provavelmente em função de fatores abióticos e bióticos.

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