Phytoremediation of Contaminated Soil with Sulfentrazone by Different Density of Crotalaria juncea

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/02/2019

RESUMO

RESUMO: Em programas de fitorremediação de solo contaminado com herbicidas, faz-se necessário determinar a densidade adequada da espécie fitorremediadora, uma vez que essa prática irá contribuir para a eficiência do processo. Com isso, objetivou-se neste trabalho avaliar a influência da densidade de Crotalaria juncea sobre a fitorremediação de solo contaminado com o herbicida sulfentrazone. O experimento foi conduzido em vasos plásticos em casa de vegetação. Os tratamentos foram compostos pela combinação de densidades da espécie fitorremediadora C. juncea (0, 60, 120 e 240 plantas m-2) e doses de sulfentrazone (0, 200 e 400 g i.a. ha-1). O herbicida foi aplicado nos vasos e, em seguida, procedeu-se à semeadura da espécie utilizada como fitorremediadora. Aos 75 dias após a emergência, as plantas foram seccionadas rente ao solo e descartadas. Posteriormente, efetuou-se no próprio vaso a semeadura da espécie bioindicadora da presença ou não de sulfentrazone no solo: Pennisetum glaucum. Na ausência de cultivo prévio de C. juncea, a massa fresca e a massa seca da parte aérea e da raiz de P. glaucum foram inferiores àquelas obtidas com cultivo prévio. À medida que aumentou a densidade de C. juncea, houve incremento na massa fresca e massa seca, independentemente da dose de sulfentrazone aplicada no solo. O cultivo prévio de C. juncea promoveu a remediação do solo contaminado com sulfentrazone. A densidade mínima de C. juncea que possibilita o desenvolvimento do P. glaucum é de 120 plantas m-2.ABSTRACT: In phytoremediation programs of contaminated soil with herbicides, it is necessary to determine the appropriate density of phytoremediation species, since this practice will contribute to the efficiency of the process. The aim of this study, therefore, was to evaluate the influence of density in Crotalaria juncea on the phytoremediation of contaminated soils with the sulfentrazone herbicide. The experiment was conducted in a greenhouse using plastics pots. The treatments were the combination of density of C. juncea, (0, 60, 120 and 240 plants m-2) and doses of sulfentrazone (0, 200 and 400 g i.a. ha-1). The herbicide was applied on the pots and then the species used for phytoremediation were sown. At 75 days after emergence, the plants were cut close to the ground and discarded. Posteriorly, the bioindicator species for sulfentrazone, Pennisetum glaucum, was planted in each pot. In the absence of previous cultivation of C. juncea, the fresh mass and dry mass of shoot and root of P. glaucum were lower than those obtained with the previous cultivation. As the density of C. juncea increased, there was an increase in fresh mass and dry mass, regardless of the sulfentrazone dose applied to the soil. The earlier cultivation of C. juncea led to the remediation of the soil contaminated with sulfentrazone. The minimum density of C. juncea which allows P. glaucum to develop is 120 plants m-2.

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