Physiological variability of Cercospora coffeicola isolates / Variabilidade fisiológica de isolados de Cercospora coffeicola

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Apesar da importância da mancha-de-olho-pardo (cercosporiose) do cafeeiro, há poucos estudos relacionados à definição de metodologia de trabalho com Cercospora coffeicola. Em testes in vitro e in vivo, estudou-se a variabilidade de 60 isolados do patógeno, obtidos de três regiões e de dois sistemas de cultivo em Minas Gerais. No laboratório, avaliaram-se a área abaixo da curva de crescimento micelial (AACC), produção de cercosporina a 18, 22 ou 26C e esporulação a 25C. Seis isolados selecionados foram inoculados em mudas das variedades Catuaí e Catucaí, adubadas ou não com KCl, e mantidas em câmara de crescimento a 18, 22 ou 26C por 48 h após a inoculação. Em casa de vegetação, avaliaram-se: período de incubação (PI), período latente (PL), severidade da doença e desfolha. Detectou-se variabilidade entre os isolados, os quais foram separados em grupos quanto à esporulação, AACC e produção de cercosporina. Dos 60 isolados, 27 não esporularam. A produção de cercosporina e o crescimento micelial tenderam a crescer com o aumento da temperatura. Verificou-se correlação positiva entre: severidade e desfolha em Catuaí e Catucaí; severidade e produção de cercosporina em Catucaí; e adubação com KCl e severidade em ambas as variedades. Houve, também, correlação positiva entre os valores de PI e PL, e pode-se avaliar apenas um desses componentes, em estudos futuros. A variabilidade de isolados de C. coffeicola foi afetada pela temperatura, adubação potássica e genótipo do cafeeiro.

ASSUNTO(S)

café epidemiology fitopatologia epidemiologia coffee cercosporiose brown eye spot

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