Physiological and anatomical alterations in Annona muricata L. and Annona squamosa L. seedlings submit by salt stress / AlteraÃÃes fisiolÃgicas e anatÃmicas em plÃntulas de Annona muricata L. (graviola) e Annona squamosa L. (pinha) submetidas a estresse salino

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

A famÃlia Annnonaceae compreende aproximadamente 128 gÃneros e 2300 espÃcies. (Judd, 1999), sendo a Annona muricata L. e a Annona squamosa L. as espÃcies mais importantes entre as Ãrvores frutÃferas. (Pinto e Silva, 1995). A salinidade afeta vÃrios processos ao longo do ciclo de vida da planta. A resposta da planta ao excesso de sal à complexa e envolve alteraÃÃes na sua morfologia, fisiologia, anatomia e metabolismos primÃrio e secundÃrio. Portanto, os efeitos do estresse salino podem ser verificados nas alteraÃÃes anatÃmicas, metabÃlicas e no crescimento. O objetivo deste trabalho foi analisar as alteraÃÃes anatÃmicas (atravÃs da microscopia Ãptica e EletrÃnica de Varredura), metabÃlicas (composiÃÃo de aminoÃcidos), de crescimento ( radicular, parte aÃrea, peso fresco, peso seco e Ãrea foliar) e desenvolvimento de plÃntulas de Annona muricata L. e Annona squamosa L. submetidas a estresse salino. Os tratamentos salinos foram conduzidos em hidroponia na the Unidade Experimental Horto Florestal, Universidade Estadual de Feira de Santana sob temperatura controlada de 20 C (escuro )/26ÂC (luz) e fotoperÃodo de 12 horas nas concentraÃÃes de 0, 3, 100 300 e 500 mM de NaCl por 1 perÃodos de 1, 2 e 3 dias para as plÃntulas com 2 semanas de idade e de forma similar para plÃntulas com 2 meses de idade por perÃodos de 1, 2, 3 e 7 dias em 0, 100, 300 mM de NaCl. Os resultados mostraram que as plÃntulas de pinha tem seu desenvolvimento mais afetado pelo NaCl do que as plÃntulas de graviola. Em ambas as espÃcies as maiores concentraÃÃes de NaCl inibiram o crescimento da raiz e da Ãrea foliar. PorÃm, graviola manteve o peso fresco e o comprimento da parte aÃrea em relaÃÃo ao controle. As anÃlises de peso fresco e seco demonstraram que a diminuiÃÃo do crescimento à devido a reduÃÃo da absorÃÃo de Ãgua e nÃo a queda na taxa fotossintÃtica. A Annona muricata L. apresenta um melhor controle da abertura estomÃtica em condiÃÃes de estresse salino. Dentre as alteraÃÃes anatÃmicas, foi constatado que na presenÃa de NaCl ocorre um aumento no volume dos cloroplastos de ambas as espÃcies e a maior presenÃa de tricomas em Annona muricata L. inclusive no controle,poderia ser uma das caracterÃsticas responsÃveis pela melhor adaptaÃÃo desta espÃcie à salinidade. A presenÃa de Cl- nos diferentes tecidos vegetais de ambas as espÃcies mostrou que este Ãon se distribui quase que igualmente pela planta, nÃo tendo sido observado seu acÃmulo nas raÃzes. O Na+ foi acumulado nas raÃzes de graviola apesar de ter sido encontrado tambÃm nas folhas desta espÃcie. A anÃlise de aminoÃcidos demonstrou a presenÃa de prolina somente nas folhas de ambas as espÃcies nas concentraÃÃes mais elevadas de Nacl , indicativo do estabelecimento do estresse nestas plÃntulas.

ASSUNTO(S)

botanica estresse salino fisiologia graviola anatomia pinha

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