Physicochemical characterization and in vitro dissolution behavior of olanzapine-mannitol solid dispersions

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

O objetivo do presente trabalho é estudar o comportamento de dissolução da olanzapina a partir de suas dispersões sólidas de manitol. As dispersões sólidas foram preparadas por dispersão por fusão e caracterizadas por estudos de solubilidade de fase, conteúdo de fármaco e dissolução in vitro. As melhores dispersões quanto à liberação foram selecionadas a partir dos dados de liberação, parâmetros de dissolução e perfis de liberação. Técnicas de caracterização de estado sólido como espectroscopia no infravermelho pela transformada de Fourier (FTIR), difratometria de raios X, calorimetria de varredura diferencial, infravermelho próximo e espectroscopia Raman foram utilizadas para caracterizar os fármacos a partir das dispersões selecionadas. As dispersões foram, também, avaliadas pelos estudos de capacidade de umedecimento e permeação. Os resultados dos estudos de solubilidade de fase e os parâmetros termodinâmicos indicaram a espontaneidade e o efeito de solubilização do transportador. Os resultados dos estudos de liberação mostraram maior aperfeiçoamento da liberação do fármaco das dispersões sólidas, comparativamente à do fármaco puro, e descobriu-se que a liberação aumenta com o aumento do conteúdo de transportador. O mecanismo possível para o aumento da taxa de liberação das dispersões pode ser atribuído ao efeito de solubilização do transportador, mudança da qualidade do cristal, transição de fase cristalina para estado amorfo, prevenção da aglomeração ou agregação das partículas do fármaco, mudança na superfície de hidrofobicidade do fármaco e aumento da capacidade de umedecimento e dispersividade do fármaco no meio de dissolução. As razões sugeridas para o aumento da taxa de liberação a partir das dispersões foram apoiadas pelos resultados da caracterização do estado sólido, capacidade de umedecimento e pelos estudos de permeação. A ausência de qualquer interação entre o fármaco e o transportador foi, também, comprovada pela análise no FTIR.

ASSUNTO(S)

olanzapina manitol dispersões sólidas

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