Petrogênese de diabásios toleíticos na porção oriental da Bacia do Parnaíba: evidências para heterogeneidade no manto litosférico subcontinental no NE do Brasil
AUTOR(ES)
Silva, Adriano Guilherme da, Almeida, Cícera Neysi de, Valente, Sérgio de Castro, Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de
FONTE
Braz. J. Geol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-01
RESUMO
RESUMO: As rochas sedimentares paleozóicas da Bacia do Parnaíba, no Nordeste do Brasil, foram intrudidas por soleiras volumosas de diabásio toleítico e cobertas por derrames basálticos. Este artigo apresenta dados geoquímicos obtidos a partir de amostras de poços da porção leste da bacia sedimentar. Os diabásios são subalcalinos, toleíticos e agrupam-se em três suites de alto-TiO2 e três de baixo-TiO2 não relacionadas por processos de diferenciação. Os processos petrogenéticos foram investigados com base em modelagem geoquímica e revelaram que as suites toleíticas evoluíram por cristalização fracionada de augita e olivina à exceção de uma, de baixo-TiO2, evoluída por AFC em câmaras magmáticas pequenas na crosta superior. As composições parentais de ambas as suites, de baixo-TiO2 e alto-TiO2, estão relacionadas com fontes mantélicas harzburgíticas variavelmente enriquecidas dentro da zona de estabilidade espinélio representadas pelo manto litosférico subcontinental. Esta fonte mantélica é lateralmente e/ou verticalmente quimicamente heterogênea e a provincialidade geoquímica em escala local parece não ter sido controlada pelo Lineamento Transbrasiliano, mas sim por remobilização do manto litosférico subcontinental possivelmente amalgamado durante processos orogênicos colisionais ocorridos previamente.
ASSUNTO(S)
transbrasiliano bacia do parnaíba diabásios
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