Pessoas refugiadas ou deslocadas no ambiente de trabalho
AUTOR(ES)
SEGREST, SHARON L.; HURLEY-HANSON, AMY E.; GIANNANTONIO, CRISTINA M.
FONTE
Cad. EBAPE.BR
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-06
RESUMO
Resumo Este artigo argumenta que Organizações da Sociedade Civil (OSCs) associadas ao trabalho imaterial podem ser alternativas favoráveis aos modos de trabalhar e de viver de refugiados. Apresentou-se e analisou-se a atuação de três OSCs - voltadas ao teatro, artesanato e gastronomia -, direcionadas à integração social e laboral de refugiados, tendo por base a valorização de seus savoir-faire e background étnico. Adotou-se o método cartográfico para a pesquisa exploratória qualitativa. A produção e colheita de dados remeteram à interação com gestores, refugiados, produtos e serviços das OSCs. Consideraram-se três eixos de análise: (i) apresentação do território cartografado; (ii) modos de atuação de OSCs - aprender/ensinar, (co)produzir/expor(-se); e (iii) (re)inventar(-se) (co)operando em rede. Os resultados indicam que, em que pesem novas formas globais de sujeição, as OSCs associadas ao trabalho imaterial forjam e sustentam uma rede de cooperação social, afetiva, produtiva e emancipatória. Essa rede protege o trabalho da vampirização do capital e desdobra-se em oportunidades para refugiados em que trabalho e vida se entrelaçam.
Documentos Relacionados
- Introdução à edição especial: pessoas refugiadas ou deslocadas no ambiente de trabalho
- Pessoas migrantes e refugiadas LGBTI
- Características sócio-econômicas e saúde em pessoas pobres e refugiadas
- Características da participação das pessoas com deficiência e/ou limitação funcional no mercado de trabalho brasileiro
- Gerenciando conflitos no ambiente de trabalho