Pesquisa qualitativa em saúde: múltiplas possibilidades e olhares
AUTOR(ES)
Oliveira, Ellen Synthia Fernandes de; Brasil, Christina César Praça; Higa, Elza de Fátima Ribeiro
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-02
RESUMO
Resumo Estimar a prevalência da participação social (exposição) e sua associação com a autoavaliação positiva do estado de saúde (AAS) (desfecho) de 7.712 idosos entrevistados na Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Trata-se de estudo transversal que usou o Escore de Propensão (EP) para melhorar a comparação entre o grupo exposto e não exposto a participação social. Realizou-se regressão de Poisson para determinar a prevalência e associação em estudo com o modelo bruto e ajustado pelo inverso da probabilidade de seleção do EP. A participação social foi referida por 25,1% (IC:95%: 23,4-26,9) e foi menor entre os idosos pobres, que dependem de transporte público e vivem em contextos mais precários. A maioria não avaliou positivamente sua saúde, mas a proporção foi maior quando tem participação social (48,0%; IC95%: 46,0-51,0). Houve associação positiva da participação social com a AAS positiva. A magnitude de associação usando o modelo ajustado (RP: 1,15; IC95%: 1,08-1,22) atenuou a estimada no modelo bruto. Idosos expostos tiveram 15% a mais de chance de referir AAS positiva. Apesar de baixa prevalência no Brasil, houve positiva influência da participação social na avaliação de saúde, confirmando que o engajamento social permite ganhos importantes para a saúde e qualidade de vida.
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