Pesquisa de anticorpos anti-Borrelia burgdorferi em cães da região de Cotia, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
JOPPERT, Adriana Marques, HAGIWARA, Mitika Kuribayashi, YOSHINARI, Natalino Hajime
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-10
RESUMO
Com a finalidade de estudar a ocorrência da doença de Lyme em cães no Brasil, o teste imunoenzimático (ELISA) indireto, utilizado para o diagnóstico da doença no homem, foi padronizado para a espécie canina. Utilizou-se como antígeno a cepa americana de Borrelia burgdorferi G 39/40. Os soros de cães procedentes da região de Cotia, área de risco para ocorrência da doença de Lyme, foram testados e os resultados positivos foram confirmados através da técnica de "Western blotting". Para investigação de possíveis reações cruzadas, os soros foram também testados para diferentes variantes sorológicas de Leptospira interrogans e L. biflexa pela técnica de soroaglutinação microscópica. Dos 237 soros testados pela técnica de ELISA, 23 (9,7%) foram positivos, sendo que 20 (86,9%) destes soros foram também positivos pela técnica de "Western blotting", sugerindo que a região de Cotia seja área de risco para doença de Lyme. Embora 4 (1,7%) dos soros testados apresentassem positividade para doença de Lyme e para leptospirose concomitantemente, não foi observada associação entre estes resultados (X² = 0,725 e p = 0,394), sugerindo ausência de reatividade sorológica cruzada entre as duas enfermidades.
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