Persistência da taxa de câmbio real: um estudo a partir do estimador local de Whittle
AUTOR(ES)
Marques, André M.
FONTE
Nova econ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Resumo: Diante do regime de câmbio flexível desde 1973, com a abertura comercial e a maior integração financeira entre os países, aumentou também a volatilidade da taxa cambial e a dificuldade de se encontrar evidências favoráveis à hipótese da paridade do poder de compra. O estudo investiga a possibilidade de queda na persistência da taxa de câmbio real em um contexto de aumento da integração financeira e comercial entre as economias. Com dados mensais para uma amostra de 20 países, a hipótese de mudança na persistência é testada com base na estimação do coeficiente fracionário d para dois períodos (1975-1994; 1995-2011). A utilização de um estimador robusto em relação à heteroscedasticidade condicional pode fornecer indícios mais confiáveis acerca da estacionariedade da taxa de câmbio real e consequentemente da paridade do poder de compra. Os resultados sugerem que não houve mudança significativa na persistência da taxa de câmbio real, que continua não estacionária.
ASSUNTO(S)
paridade do poder de compra persistência integração fracionária taxa de câmbio real
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