Pérola de esmalte: epidemiologia, morfopatogênese e relevância na clínica odontológica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: Distúrbios da odontogênese geram anomalias dentárias com relevância diagnóstica e terapêutica. OBJETIVO: O presente artigo teve como objetivos fazer uma revisão sistemática sobre a pérola de esmalte e discutir seu processo formativo, bem como a sua significância na clínica odontológica. MATERIAL E MÉTODO: Três bancos de dados eletrônicos (Pubmed, Cochrane e Biblioteca Virtual em Saúde) foram usados para recuperar artigos científicos dos últimos 30 anos, usando o descritor enamel pearls. RESULTADO: O Brasil ocupa posição de destaque nas publicações temáticas existentes (18%). A etiopatogênese desta anomalia ainda permanece obscura, sendo necessários mais estudos acerca da contribuição de fatores envolvidos com amelogênese ectópica e cementogênese deficiente in situ. Dados epidemiológicos apontam uma frequência variável na população brasileira (0,8 a 8%) e mundial (0,2 a 6,2%), sendo os molares os dentes mais acometidos. Análise morfológica das pérolas de esmalte mostra que esta anomalia de forma e volume pode ser de dois tipos: simples (pérola verdadeira externa ou interna) ou composta (esmalte-dentina ou esmalte-dentina-polpa). É importante o diagnóstico clínico-radiológico diferencial de pérolas de esmalte para permitir o tratamento odontológico adequado, que inclui a ameloplastia como conduta eficaz para minimizar o acúmulo de biofilme oral e a exarcerbação da doença periodontal. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a publicação de pesquisas pormenorizadas sobre pérolas de esmalte, a fim de gerar evidências científicas no fazer profissional da Odontologia.

ASSUNTO(S)

esmalte dentário odontogênese anormalidades dentárias

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