Peritoniostomia com polipropileno revestido por lÃtex : estudo experimental em ratos / Peritoneostomy with polypropylene latex coated material: experimental study in rats

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Peritoniostomia com polipropileno revestido por lÃtex: estudo experimental em ratos IntroduÃÃo: A correÃÃo dos grandes defeitos da parede abdominal leva à necessidade do uso de material de sÃntese. NÃo existe prÃtese ideal, mas a mais utilizada à a prÃtese de polipropileno, que causa grande formaÃÃo de aderÃncias. VÃrios materiais foram testados, mas atà os dias atuais nÃo se encontrou nenhum que fosse totalmente adequado. Em 1994 foi desenvolvido um material a base de lÃtex que foi usado em humanos como curativo biolÃgico para Ãlceras de membros inferiores e para cirurgia de pterÃgio. Objetivo: Determinar se o comportamento biolÃgico quanto à formaÃÃo de aderÃncias na reconstruÃÃo da parede abdominal utilizando a tela de polipropileno revestida pelo lÃtex à mais adequado que o da tela de polipropileno. Metodologia: Foram utilizados 90 ratos Wistar, machos, distribuÃdos em 3 grupos de 30, a saber: grupo I (controle) cujos animais foram submetidos a laparotomia mediana de 4 cm com exposiÃÃo da cavidade peritoneal e posterior sÃntese; grupo II (polipropileno), cujos animais foram submetidos a ressecÃÃo de segmento de 2,0 cm x 3,0 cm da parede abdominal, sendo esse defeito corrigido com tela de polipropileno; grupo III, cujos animais foram submetidos ao mesmo procedimento, mas usando o novo material (polipropileno revestido por lÃtex). ApÃs 45 dias foi feita a eutanÃsia e as aderÃncias avaliadas de duas formas: 1) classificaÃÃo em graus de 0 a 5 de acordo com o nÃmero, resistÃncia e estruturas envolvidas; 2) avaliaÃÃo da Ãrea aderida, que foi calculada corando-se com o azul da Ãndia o segmento da parede contendo as aderÃncias que posteriormente foram ressecadas produzindo uma regiÃo clara em contraste com o restante da peÃa, corada. Resultados: Os animais do grupo I (controle) nÃo apresentaram complicaÃÃes, enquanto no grupo II (polipropileno) ocorreram oito Ãbitos, porÃm um devido a sangramento no pÃsoperatÃrio imediato. No grupo III (lÃtex), nove animais morreram, sendo um devido à anestesia, e 8 devido a complicaÃÃes inerentes ao procedimento cirÃrgico (fÃstula, evisceraÃÃo e obstruÃÃo). Na avaliaÃÃo por meio de graus, o grupo III (polipropileno revestido por lÃtex) levou a menor formaÃÃo de aderÃncias (p<0,05), mas a avaliaÃÃo Ãrea aderida nÃo mostrou o mesmo resultado (p>0,05). As complicaÃÃes graves (fÃstula, obstruÃÃo e evisceraÃÃo) que levaram ao Ãbito, nÃo foram reduzidas pelo revestimento por lÃtex. ConclusÃo: O polipropileno revestido com lÃtex leva a menor formaÃÃo de aderÃncias que o polipropileno, porÃm nÃo diminui as complicaÃÃes graves precoces.

ASSUNTO(S)

polipropileno polypropylene peritoneostomia rato como animal de laboratÃrio peritonesomoty ciencias da saude rats as laboratorial animal abdÃmen-cirurgia abdominal surgery

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