Performance of the Fracture Risk Assessment Tool Associated with Muscle Mass Measurements and Handgrip to Screen for the Risk of Osteoporosis in Young Postmenopausal Women

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2022

RESUMO

Resumo Objetivo Avaliar a melhora da precisão da Fracture Risk Assessment Tool (Ferramenta de Avaliação do Risco de Fraturas, FRAX, em inglês) no rastreio do risco de desenvolver osteoporose em mulheres jovens pós-menopáusicas com a associação de medidas clínicas de massa muscular e preensão manual. Métodos Uma amostra de mulheres pós-menopáusicas foi submetida a ultrassom quantitativo (USQ) de calcâneo, à aplicação do questionário FRAX, e rastreadas quanto ao risco de desenvolver sarcopenia em uma feira de saúde realizada em 2019 em São Bernardo do Campo. Alémdisso, a amostra tambémfoi submetida a antropometria, e a testes de massa muscular, velocidade de marcha, e preensão manual. Um risco de grandes fraturas osteoporóticas (GFOs) ≥ 8,5% no FRAX, classificação de médio risco nas diretrizes clínicas do National Osteoporosis Guideline Group (NOGG), e T-score no USQ ≤ -1,8 dp foram considerados riscos de ter baixa massa óssea, e T-score no QUS ≤ -2,5 sd, risco de ter fraturas. Resultados Ao todo, 198 mulheres foram avaliadas, com idade média de 64±7,7 anos, índice de massa corporal (IMC) médio de 27,3±5,3 kg/m2, e T-score médio no USQ de -1,3±1,3 sd. A precisão do FRAX comumrisco de GFO≥ 8,5% para identificar mulheres com T-score ≤ -1,8 dp foi precária, com uma área sob a curva (ASC) de 0,604 (intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 0,509-0,694), para mulheres menores de 65 anos de idade, e de 0,642 (IC95%: 0,571-0,709) quando a idade não foi considerada. A inclusão de dados da massa muscular na análise estatística levou a uma melhora significativa no grupo menor de 65 anos de idade, com uma ASC de 0,705 (IC95%: 0,612-0,786). A habilidade da ferramenta NOGG de alto risco para identificar T-scores ≤ -1,8 dp foi limitada. Conclusão As medidas clínicas da massa muscular aumentaram a precisão do FRAX no rastreio de osteoporose em mulheres menores de 65 anos de idade.

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