Perfilhamento e acúmulo de forragem do capim-marandu submetido a diferentes intensidades de pastejo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-12

RESUMO

Estudos das respostas das plantas à desfolhação podem ser úteis para estabelecer estratégias adequadas de manejo do pasto. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a densidade populacional de perfilhos basilares, aéreos e reprodutivos, as taxas de aparecimento e de mortalidade de perfilhos, o acúmulo de forragem e a estrutura do dossel em pastos de capim-marandu, submetidos a três intensidades de pastejo. O período experimental foi de janeiro a junho de 2006, dividido em três estações do ano: verão, outono e inverno. O sistema de pastejo utilizado foi o de lotação contínua, com taxa de lotação variável. As intensidades de pastejo corresponderam a 15, 30 e 45 cm de altura do dossel. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três tratamentos e duas repetições. As alturas do pasto foram monitoradas duas vezes por semana. As variáveis respostas foram: o acúmulo de forragem, a massa de forragem e seus componentes morfológicos e as densidades populacionais de perfilhos basilares (DPPb), aéreos (DPPa) e reprodutivos (DPPr). A DPPb foi maior (P<0,05) em pastos mantidos mais baixos e a DPPr foi maior (P<0,05) nos pastos mantidos mais altos. As taxas de acúmulo de forragem foram semelhantes (P>0,05) entre as intensidades de pastejo. Pastos manejados com 35 cm de altura apresentaram 94% de interceptação da luz solar incidente. As maiores variações no acúmulo de forragem e na estrutura do dossel foram mais influenciadas pelas estações do ano do que pela intensidade de pastejo. O capim-marandu apresenta grande flexibilidade de manejo, podendo ser manejado, sob lotação contínua, com alturas entre 15 e 35 cm, sem prejuízo para a sua estrutura.

ASSUNTO(S)

altura do dossel brachiaria brizantha componentes morfológicos densidade populacional de perfilhos interceptação luminosa

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