Perfil socioeconômico-cultural de uma universidade aberta à terceira idade: reflexo da realidade brasileira?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-03

RESUMO

OBJETIVO: comparar os dados socioeconômicos e culturais de alunos de uma Universidade Aberta à Terceira Idade de uma instituição de ensino superior pública alagoana aos dados equivalentes do Estado de Alagoas da população brasileira de mesma faixa etária. MÉTODO: estudo transversal comparativo, realizado com os 460 participantes das três primeiras turmas da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) de uma universidade pública de Alagoas. Compararamse às populações do estado de Alagoas e do Brasil: sexo, idade, escolaridade, composição do domicílio, renda, profissão, estado civil, participação em atividades na comunidade, expectativas em relação à UATI e forma pela qual o aluno havia tomado conhecimento do programa UATI. RESULTADOS: os estudantes da UATI diferem de forma estatisticamente significante da população alagoana e brasileira no que se refere à distribuição de sexo, idade, tipo de domicílio, escolaridade e ocupação (p ≤ 0,05). A maioria é casada, exerce atividades religiosas na comunidade, busca crescimento pessoal, além de lazer e distração, e tomou conhecimento da UATI por meio da televisão e amigos. CONCLUSÕES: O perfil encontrado não reflete a realidade brasileira, ressaltando a necessidade de que as UATIs, enquanto programas de promoção à saúde, incluam os idosos de classes socioeconômicas e culturais menos favorecidas.

ASSUNTO(S)

idoso promoção da saúde universidades saúde do idoso envelhecimento

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