Perfil epidemiológico e psicossocial dos cuidadores informais de pacientes portadores de dor crônica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A importância de avaliar o perfil do cuidador informal, comumente negligenciado diante da queixa do paciente com dor crônica, e por não haver dados sobre cuidadores informais na literatura brasileira. O objetivo deste estudo foi realizar descrição epidemiológica e psicossocial dos cuidadores dos pacientes do Hospital Estadual Mário Covas, Santo André, SP. MÉTODOS: Aplicação de questionário de perfil epidemiológico geral e o WHOQOL-BREF traduzido, via telefone, para 33 cuidadores informais de pacientes atendidos no Ambulatório de Dor Crônica do Hospital Estadual Mário Covas. RESULTADOS: Avaliação geral da qualidade de vida na população estudada foi de média para boa (pontuação de 64,01 - sendo zero = pior qualidade de vida e 100 a melhor). Com valores acima de 60 para os domínios físico (68,07), psicológico (67,04), relações sociais (67,42) e meio ambiente (64,58). Cuidados realizados em média por mais de 5 anos, por mais de 8 horas diárias e na grande maioria por mulheres, cônjuges do paciente, católicas, com idade entre 30 e 60 anos. Aproximadamente 88% não deseja que outra pessoa exerça sua atividade. CONCLUSÃO: Os cuidadores apresentam qualidade de vida de média para boa. O cuidado informal é realizado, em sua maioria, por mulheres.

ASSUNTO(S)

cuidadores informais dor crônica epidemiologia perfil psicossocial

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