Perfil epidemiológico e morbimortalidade dos pacientes submetidos à reconstrução de trânsito intestinal: experiência de um centro secundário do Nordeste Brasileiro
AUTOR(ES)
Silva, Jeany Borges e, Costa, Djalma Ribeiro, Menezes, Francisco Julimar Correia de, Tavares, José Marconi, Marques, Adryano Gonçalves, Escalante, Rodrigo Dornfeld
FONTE
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-09
RESUMO
RACIONAL: A reconstrução do trânsito intestinal não está isenta de riscos cirúrgicos e apresenta taxas consideráveis de complicações pós-operatórias, sendo que a infecção continua a ser um dos maiores desafios existentes neste procedimento. OBJETIVO: Perfil epidemiológico e morbimortalidade dos pacientes submetidos à reconstrução de trânsito intestinal. MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente 86 prontuários de pacientes com colostomia ou ileostomia, através de fatores que tivessem impacto sobre a morbimortalidade após a reconstrução de trânsito intestinal, de janeiro de 2003 a abril de 2009. RESULTADOS: Houve 20 mulheres e 60 homens, com idade média de 43 anos. A colostomia em alça (n=34) e o trauma abdominal indicando colostomia ou ileostomia foram as condições mais frequentes. O intervalo médio entre a confecção do estoma e a reconstrução de trânsito intestinal foi 15,7 meses. O índice de morbidade foi 56,8%, sendo a infecção incisional a complicação mais comum (27.47%). A permanência hospitalar média foi 7,6 dias. Houve regressão linear positiva entre permanência hospitalar pós-operatória e a idade do paciente. Demonstrou-se associação estatisticamente significativa entre o prolongamento da permanência hospitalar e a ocorrência de complicações (p<0,001). CONCLUSÃO: Pode-se inferir que ocorrência de complicações pós-operatórias e idade associaram-se a prolongamento da permanência hospitalar.
ASSUNTO(S)
reconstrução complicações pós-operatórias indicadores de morbi-mortalidade
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