Perfil epidemiológico de 277 pacientes com fraturas faciais atendidos no pronto atendimento, pelo Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital do Trabalhador em Curitiba/PR, no ano de 2010
AUTOR(ES)
Ykeda, Renier Barreto Arrais, Ballin, Carlos Roberto, Moraes, Rafael Souza, Ykeda, Ronnie Barreto Arrais, Miksza, Alana Farias
FONTE
Int. Arch. Otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos voltados para os traumatismos faciais são de grande interesse para o conhecimento de sua ocorrência em termos quantitativos e da gravidade que apresentam. OBJETIVO: Estudar o perfil epidemiológico dos 277 pacientes vítimas de fraturas faciais do Hospital do Trabalhador (HT) dando ênfase a variáveis como sexo, faixa etária, etiologia e sítios anatômicos das fraturas, comparando os achados clínicos com outros estudos da literatura. MÉTODO: Estudo retrospectivo, não randomizado por consulta a prontuários de 277 pacientes que foram atendidos no HT pelo serviço de Otorrinolaringologia durante o período de 01/01/2010 a 31/12/2010, vítimas de fraturas faciais. RESULTADOS: Dos 277 pacientes, 74,72% eram do sexo masculino e 25,27% do sexo feminino, índice 3:1. De acordo com a faixa etária, as fraturas foram assim distribuídas: 0-9 anos: 4,69%; 10-19 anos: 17,32%; 20-29 anos: 23,82%; 30-39 anos: 20,21%; 40-49 anos: 16,24%; 50-59 anos: 10,83%; 60-69 anos: 3,97% e 60-79 anos: 2,88%. A etiologia do trauma mais frequente foi a violência interpessoal com 36,45%, seguida pelas quedas com 23,09% e dos acidentes com veículos automotores com 17,32%. Quanto à localização, a fratura nasal foi a mais comum, com 44,75%, seguida pela mandíbula 14,32%, órbita 12,78%, maxilar 12,02%, zigomático 9,97%, frontal 3,32% e Le Fort 2,88% CONCLUSÃO: O achado mais comum é o paciente masculino, na faixa etária dos 21-30 anos, vítima de agressão e o osso mais fraturado é o nasal. E a adoção de estratégias e medidas públicas e pessoais podem prevenir as fraturas faciais.
ASSUNTO(S)
epidemiologia traumatismos maxilofaciais face
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