Perfil epidemiológico da morbi-mortalidade masculina
AUTOR(ES)
Laurenti, Ruy, Jorge, Maria Helena Prado de Mello, Gotlieb, Sabina Léa Davidson
FONTE
Ciência & Saúde Coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-03
RESUMO
São abordados aspectos das diferenças entre a saúde do homem e da mulher, enfocando questões ligadas a fatores biológicos (sexo) e comportamentais (gênero). A sobremortalidade masculina e a resultante menor esperança de vida estão apresentadas; são discutidos o envelhecimento populacional e suas conseqüências, do ponto de vista da saúde, sendo estas mais intensas no homem. O panorama atual no Brasil segue o padrão observado em outros países. Os coeficientes de mortalidade masculina são cerca de 50% maiores e, considerando as idades, a maior razão de sexo acontece no grupo etário de 20 a 39 anos (3 mortes masculinas para cada feminina). Na distribuição segundo causas, sobressaem mortes por doenças do aparelho circulatório seguidas por aquelas relativas a acidentes e violências. Na morbidade, medida pelas internações (excluídas aquelas por parto), há um equilíbrio entre o número de hospitalizações masculinas e femininas. As distribuições das altas segundo os motivos de internação, para ambos os sexos, apresentam semelhanças, com exceção das relativas a causas externas e aos transtornos mentais e comportamentais, respectivamente, com razões iguais a 2,3 e 1,9 internações masculinas para cada feminina. São estudados ainda a Aids e o alcoolismo, como exemplos de importantes agravos na saúde masculina.
ASSUNTO(S)
epidemiologia mortalidade masculina morbidade masculina saúde masculina sexo e gênero
Documentos Relacionados
- Influência da sedação na morbi-mortalidade em terapia intensiva
- 7 - Morbi-mortalidade por violências e acidentes
- Influência do tratamento neoadjuvante na morbi-mortalidade das esofagectomias
- Morbi-mortalidade por tuberculose no Estado de Minas Gerais, 1980-2000
- Efetividade da assistência pré-natal sobre a mortalidade materna e a morbi-mortalidade neonatal no Brasil