PERFIL E CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE TONTURA: UM ESTUDO BASEADO NA POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL

AUTOR(ES)
FONTE

MedicalExpress (São Paulo, online)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-02

RESUMO

RESUMO OBJETIVO: Estudo epidemiológico transversal, desenvolvido para avaliar a prevalência de tontura entre a população adulta da cidade de São Paulo, Brasil, e descrever as características clínicas e nível de desconforto. MÉTODO: Estudo de base populacional na cidade de São Paulo, Brasil, entre abril e outubro de 2012. Um total de 1.960 entrevistas domiciliares foram concluídas. As seguintes variáveis foram analisadas: sexo, idade, características clínicas de tonturas e vertigens, índice de incapacidade. Os testes qui-quadrado, "t" de Student, Tukey e regressão logística foram utilizados para análise estatística. RESULTADOS: Aprevalência de tontura em São Paulo foi de 42%. Em dois grupos etários, foram observados picos de tontura: 49% entre os 46 e 55 anos de idade e 44% entre os idosos (> 65 anos de idade). Vertigem vestibular foi detectada em 8,3%, com uma forte preponderância para o sexo feminino (p <0,001). Os sintomas causaram deficiência em 27% dos entrevistados, com predominância entre as mulheres (p <0,001), que procuraram atendimento médico commais freqüência (p <0,001). O índice de incapacidade por tontura foi significativamente maior (p = 0,0165) entre os indivíduos com menor escolaridade. Não houve correlação entre desconforto por tontura e o tipo de emprego. CONCLUSÃO: Aprevalência de tontura em São Paulo, Brasil, foi estabelecida em 42%. Entre os pacientes sintomáticos, 67% relataram a interrupção das atividades diárias, mas apenas 46% deles procuraram atendimento médico.

ASSUNTO(S)

tontura prevalência epidemiologia

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