Perfil dos acidentes na infância e adolescência atendidos em um hospital público
AUTOR(ES)
Filócomo, Fernanda Rocha Fodor, Harada, Maria de Jesus Castro Sousa, Mantovani, Renata, Ohara, Conceição Vieira da Silva
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-05
RESUMO
Resumo Objetivo Analisar as ocorrências de acidentes atendidos no pronto-socorro pediátrico de um hospital público. Métodos Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva e correlacional sobre a ocorrência de acidentes em crianças e adolescentes, identificados no momento do atendimento em um pronto-socorro pediátrico no Município de São José dos Campos. A amostra inicial foi de 2.440 registros de atendimentos, mas foi reduzida para 2.421, porque em 16 casos houve a suspeita de violência e em três não foi possível localizar os dados. O preenchimento do instrumento de coleta de dados foi realizado por meio de dados registrados na ficha de atendimento da unidade. O período de coleta foi de 01 de setembro a 31 de dezembro de 2013. Os critérios de inclusão foram: ser criança ou adolescente de 0 a 13 anos de idade; ser atendidos por acidentes, no pronto-atendimento do referido hospital no período do estudo. O critério de exclusão foi ter sido atendido no referido pronto-atendimento devido a outras causas no período do estudo. Resultados Os acidentes corresponderam a 12,1% do atendimento; predominância do sexo masculino (62,5%); faixa etária mais acometida foi a de 10 a 13 (33,6%). O tipo de acidente mais frequente foi queda (48,7%). A parte do corpo acometida, em crianças de até um ano, foi o segmento cefálico/pescoço (75,0%), nos adolescentes, foram membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) com aproximadamente 30,0%. Os principais procedimentos intra-hospitalares foram: Raio-X (67,6%), avaliação de especialista (52,7%); imobilização ortopédica (25,9%). Alta foi o desfecho mais ocorrido (84,0%), seguido por observação (10,5%), internação (4,2%) e um óbito. Conclusão acidentes tiveram alta incidência, acarretando impacto para a população e setor saúde, incluindo elevação do número de atendimentos e, por consequência, do custo, além de incalculáveis reflexos emocionais.
ASSUNTO(S)
criança adolescente prevenção de acidentes causas externas
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