Perfil do residente de Cirurgia Geral: quais as mudanças no Século XXI?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Col. Bras. Cir.

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/05/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: verificar o perfil dos residentes de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Métodos: foram avaliados os residentes aprovados no concurso do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do HC-FMUSP nos anos de 2014, 2015 e 2016. O estudo foi realizado por meio de coleta de dados de questionário e informações obtidas da Comissão de Residência Médica da Instituição. Foram analisados: dados da identificação, origem do candidato, escola da graduação, ensino cirúrgico recebido, razão da escolha pela Cirurgia, expectativas na residência, escolha da especialidade futura e pretensões ao término da residência médica. Também foi analisado o resultado do exame de acesso às especialidades. Resultados: a média de idade foi de 25,8 anos, sendo 74,3% do sexo masculino. A maioria (84,4%) cursou a graduação em escolas públicas, sendo 68% no Sudeste; 85,2% dos residentes foram aprovados no primeiro concurso. A escolha da especialidade estava definida em 75,9% no início da residência, porém 49,5% mudaram ao longo do treinamento. Cirurgia Plástica, Urologia e Cirurgia do Aparelho Digestivo foram escolhidas por 61,5%. Consideraram adequadas as 60 horas semanais 83,3%. Eram favoráveis ao acesso direto à especialidade 27,3%. Ao término da especialidade, 53,3% pretendiam continuar em São Paulo e 26,2% retornar ao Estado de origem. A pós-graduação stricto sensu era pretendida por 68,3%. Conclusão: o perfil atual do residente revela redução na procura pela Cirurgia Geral, definição mais precoce da especialidade, opções por áreas cada vez mais específicas e uma atividade que ofereça melhor qualidade de vida.

ASSUNTO(S)

internato e residência educação médica especialidades cirúrgicas escolha da profissão

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