Perfil de utilizaÃÃo de antirretrovirais por pacientes portadores de HIV atendidos no MunicÃpio de Aracaju-Sergipe / Profile of use of antiretrovirals for patients with HIV treated in the city of Aracaju, Sergipe

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/10/2009

RESUMO

A Aids à um grave problema de saÃde pÃblica, associado os altos Ãndices de mortalidade em muitas regiÃes do Mundo. A epidemia tem sido e continuarà a ser um dos principais desafios para a saÃde pÃblica mundial nas prÃximas dÃcadas. O acesso das pessoas vivendo com HIV/Aids a uma assistÃncia farmacÃutica de qualidade representa um dos maiores desafios para os sistemas de saÃde, principalmente nos paÃses subdesenvolvidos. Um dos desafios para saÃde pÃblica no Brasil, alÃm da prevenÃÃo, à garantir a qualidade no atendimento e tratamento das pessoas que vivem com HIV/Aids. A nÃo-adesÃo aos novos medicamentos para Aids à considerada como um dos mais ameaÃadores perigos para a efetividade do tratamento, no plano individual, e para a disseminaÃÃo de vÃrus-resistÃncia, no plano coletivo. Os novos regimes terapÃuticos parecem exigir do indivÃduo que adere ao tratamento integraÃÃo complexa entre conhecimentos, habilidades e aceitaÃÃo, alÃm de outros importantes fatores ligados ao ambiente e ao cuidado à saÃde. Apresentamos neste trabalho um estudo estatÃstico sobre a adesÃo dos pacientes ao tratamento anti-HIV com entrevistas realizadas com 206 pacientes no Centro de Especialidades MÃdicas de Aracaju, na cidade de Aracaju, Sergipe. CaracterÃsticas sÃcio-demogrÃficas foram coletadas, bem como variÃveis que caracterizam a nÃo-adesÃo ao tratamento. A medida de adesÃo foi auto-relato (formulÃrio de entrevista), podendo ser definida a partir do critÃrio de trÃs autores: Jordan (2000), Morinsky-Green (1986) e Haynes-Sackett (1981). As variÃveis de nÃo-adesÃo foram correlacionadas entre si e com outras variÃveis a partir do cÃlculo de probabilidades e do Coeficiente de Yule. Os sujeitos do estudo mostraram caracterÃsticas sÃcio-demogrÃficas (baixa renda e gÃnero) semelhantes a atual tendÃncia da epidemia de Aids no Brasil. As variÃveis associadas com maior risco para a nÃo-adesÃo foram: GÃnero, RaÃa, Uso de Drogas ilÃcitas e o tempo de tratamento. EstratÃgias de intervenÃÃo devem ser desenvolvidas antes mesmo do inÃcio da terapia antiretroviral. Devem tambÃm ser adotados indicadores para o acompanhamento da adesÃo pela equipe de saÃde. Isto poderà ajudar a prevenir ou minimizar a ocorrÃncia futura de resistÃncia de medicamentos ao HIV, ter melhores resultados ao tratamento, bem como a reduÃÃo de gastos governamentais. A adoÃÃo desses indicadores deve ser um dos principais objetos de programas com distribuiÃÃo universal de ARV como à o caso do Brasil.

ASSUNTO(S)

farmacia hiv sÃndrome de imunodeficiÃncia adquirida agentes anti-hiv adesÃo à medicaÃÃo hiv acquired immunodeficiency syndrome anti-hiv agents medication adherence

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