PERFIL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO EXTREMO SUL DO BRASIL: ESTRUTURA, APLICAÇÃO E AVALIAÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/12/2010

RESUMO

Este trabalho descreve o perfil da educação a distância no Extremo Sul do Brasil, analisando sua estrutura, aplicação e avaliação. Trata-se de um estudo de caso, onde foram visitados 13 pólos de apoio presencial nos municípios de Pelotas, Rio Grande e Santa Vitória do Palmar. A coleta de dados se deu através de dois questionários, com informações sociodemográficas, comportamentais, oupacionais e técnicas, além do instrumento SINAES para avaliar a qualidade dos pólos de EAD. O questionário foi aplicado a 108 estudantes, a maioria do sexo feminino (68%), com renda inferior a 3 salários mínimos (2/3) e cursando sua primeira graduação (96%). Dos pólos visitados 62% deram início às suas atividades entre os anos de 2006 e 2007, todos utilizam pelo menos um encontro presencial por semana e contam com tutores em sala de aula. Dos tutores pesquisados 36% possuem apenas graduação, 56% são especialistas e 8% possuem mestrado. De forma geral os alunos encontram-se satisfeitos tanto com a Instituição de Ensino Superior quanto com o Pólo de Apoio Presencial. Além disso os dados indicaram que pessoas com menor poder aquisitivo são os maiores consumidores do ensino a distância. Sendo assim pode-se considerar que se existirem políticas sociais que se utilizem do ensino a distância para inclusão na área educacional, como é o caso da UAB (Universidade Aberta do Brasil), podemos diminuir significativamente a marginalização educacional existente atualmente em nosso país, acarretando consequentemente uma maior inclusão social

ASSUNTO(S)

educação a distância tecnologia educacional política educacional inclusão social politica e planejamento governamentais distance education educational technology educational policy social inclusion

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