Perfil da clientela de serviços de intervenção precoce: um enfoque na saúde ocular

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras.oftalmol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-10

RESUMO

Resumo Objetivos: Descrever e analisar o perfil de crianças com alterações no desenvolvimento atendidas em serviços de intervenção precoce (IP) e de suas mães ou cuidadores, dando enfoque a aspectos relacionados a saúde ocular da criança. Métodos: Levantamento quantitativo, de caráter exploratório-descritivo. O instrumento de coleta de dados constituiu-se de um questionário aplicado com mães ou cuidadores de crianças atendidas em serviços de IP. Os dados obtidos foram transcritos em planilha do software Microsoft Excel e analisados com base em estatística descritiva simples. A amostra constituiu-se de 273 sujeitos. Resultados: Houve prevalência da participação das mães (84,2%) com idade entre 30 e 40 anos (38,8%). As crianças tinham entre 1 e 2 anos de idade (34,8%), e, na sua maioria, com Síndrome de Down (26,7%). A média de idade de entrada das crianças nos serviços de IP foi de 7,93 meses e da idade na primeira consulta com o oftalmologista - daqueles que já haviam realizado (82,8%) - foi de 6,8 meses, sendo que 45,6% apresentou alterações oftalmológicas, predominando o estrabismo (40,8%). Conclusões: Os resultados obtidos permitiram a identificação e a caracterização das mães ou cuidadores e das crianças que frequentam os serviços de IP, principalmente em questões referentes à saúde ocular. Compreender o panorama descrito deve subsidiar ações voltadas à educação em saúde ocular, prevenção e reabilitação e devem ser direcionadas aos serviços de IP, aos gestores, às famílias e às crianças.

ASSUNTO(S)

saúde ocular, intervenção precoce (educação) deficiências do desenvolvimento saúde da criança cuidadores

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