Perdas registradas em um plantel de aves silvestres criadas em cativeiro, entre 2011 e 2015
AUTOR(ES)
Oliveira, Luiz Gustavo Schneider de, Lipinski, Gustavo Pistelli, Lorenzett, Marina Paula, Rolim, Verônica Machado, Marques, Sandra Márcia Tietz, Driemeier, David, Cruz, Cláudio Estêvão Farias
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/05/2017
RESUMO
RESUMO: Este estudo discute as causas de morte de aves registradas em um pequeno criadouro de umas poucas espécies de aves silvestres exóticas. As mortes de 28 aves foram examinadas em um período de cinco anos. Cerca de 40% dos casos ocorreram na primeira semana de vida de filhotes das duas espécies mais numerosas no plantel e essas perdas foram consequentes à desnutrição por falhas no manejo nutricional. Outros 28% de casos ocorreram em aves, recentemente introduzidas, ou em fase de adaptação, no criadouro. Ainda que as aves do plantel sejam frequentemente dosificadas com anti-helmínticos, 21% das mortes no plantel foram secundárias a doenças parasitárias; a maioria afetou aves recentemente adquiridas. Exceto por três mortes que foram associadas com desordens atribuídas à idade avançada, todas as demais foram associadas com inadequações no manejo das aves. Esses resultados sugerem que, em sistemas dessa natureza, as aves recém-nascidas e as recém-introduzidas são categorias críticas que demandam concentração de esforços para o atendimento sistemático de suas necessidades. Tais dados podem ser aplicáveis em iniciativas de conservação de outras espécies e podem justificar, ainda que parcialmente, a manutenção desses animais, em cativeiro.
ASSUNTO(S)
causas de morte de aves leiothrix lutea callipepla californica tauraco livingstonii faisões polyplectron sp
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