Percolação de água estimada com reflectometria no domínio do tempo (TDR), em lisímetros de drenagem

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Ciênc. Solo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-08

RESUMO

Em razão da dificuldade em se estimar a percolação de água em solos não saturados, realizou-se este trabalho com o objetivo de examinar a estimativa da percolação de água, utilizando TDR. Em dois lisímetros de drenagem com solos de texturas diferentes, instalaram-se sondas de TDR para formar baterias de monitoramento de água compostas por diferentes números de sondas. Os solos foram saturados e cobertos com lona plástica para evitar a evaporação. Assim, procedeu-se a um ensaio de drenagem interna, utilizando-se de uma TDR 100 programada para realizar leituras de constante dielétrica a cada 15 min. Para testar a adequação dos valores de laminas de percolação estimada pela TDR aos valores observados na coleta de drenos dos lisímetros de drenagem, utilizou-se do teste da hipótese da nulidade conjunta com 5 % de probabilidade. O incremento da quantidade de sondas no perfil de monitoramento de água aproximou os valores das laminas de percolação estimada por TDR aos valores das laminas observadas nos lisímetros. A definição do número de sondas necessárias para o monitoramento de água com fins de estimar a percolação por TDR depende das propriedades físicas do solo. Para solos de textura argiloarenosa, três baterias com quatro sondas às profundidades 0,10; 0,30; 0,50; e 0,70 m a 0,20; 0,40; e 0,60 m do centro do lisímetro são suficientes para estimar a percolação equivalente à observada. Em solos de textura areia-franca, não há equivalência entre as laminas de percolação estimadas e observadas, mesmo para quatro baterias de quatro sondas cada, nas profundidades 0,10; 0,30; 0,50; e 0,70 m.

ASSUNTO(S)

drenagem fluxo de água no solo umidade do solo

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