Percepções sobre a qualidade da interação familiar e crenças autorreferenciadas em crianças
AUTOR(ES)
Loos, Helga, Cassemiro, Ligia Fernanda Keske
FONTE
Estudos de Psicologia (Campinas)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-09
RESUMO
Este estudo explora as relações entre as crenças autorreferenciadas - autoconceito, autoestima e crenças de controle - e as percepções sobre a qualidade da interação familiar de 46 estudantes, na faixa etária de 9 a 12 anos, da quarta série do ensino fundamental de uma escola pública de Curitiba. Foram aplicados o Inventário de Crenças de Controle, Agência e Competência - domínio acadêmico, a Escala Pier-Harris de Autoconceito, a Escala Rosenberg de Autoestima e a Escala de Qualidade da Interação Familiar. As mães obtiveram melhores escores em relação aos pais. Relação conjugal negativa, punições inadequadas e comunicação negativa, principalmente por parte das mães, correlacionaram-se inversamente e significativamente ao autoconceito, à autoestima e a algumas dimensões das crenças de controle. Contrariamente, relacionamento conjugal harmonioso, comunicação e reforçamento positivos, demonstrações de afeto e regras/monitoria ligaram-se às dimensões do autoconceito e à autoestima. Os resultados sugerem que envolvimento e práticas parentais positivas podem ajudar a predizer sentimentos de competência, bom aproveitamento escolar e bem-estar geral.
ASSUNTO(S)
atitudes parentais autoconceito autoestima relação familiares
Documentos Relacionados
- Atitude e Desempenho em Matemática, Crenças Autorreferenciadas e Família: uma path-analysis
- Percepções e crenças de agentes comunitários de saúde sobre resiliência em famílias monoparentais pobres
- Avaliação de crenças sobre epilepsia em adultos e crianças em grupos de universitários
- Percepções de suporte familiar e qualidade de vida entre idosos segundo a vulnerabilidade Social
- Um estudo sobre práticas e crenças parentais e o desempenho em escrita de crianças