Percepção de risco como estratégia de convívio comensal com jovens órfãos pelo HIV/AIDS em São Paulo, SP, Brasil
AUTOR(ES)
Moreira, Sueli Aparecida, França Junior, Ivan, Jacob, Michelle, Cabral, Alicia, Martirani, Laura Alves
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/05/2017
RESUMO
No contexto do HIV/AIDS, estratégias comensais são acordadas pelas famílias para reduzir riscos. Com o objetivo de identificar percepções de risco nos convívios comensais desenvolveu-se estudo qualitativo com jovens órfãos pela AIDS. Os dados foram obtidos durante entrevista com questões sobre o cotidiano. Utilizou-se a proposta de Wright Mills do artesanato intelectual, na qual os sujeitos são considerados atores históricos e sociais. As estratégias mediante a percepção de risco ao HIV/AIDS foram consideradas acordos pactuados pela família para assegurar a interação social. Foi possível observar que as estratégias incluem a restrição do toque e do contato corporal; separação de utensílios e inutilização da comida tocada por soropositivos. A percepção de risco pode ser decorrente da inconstância dos achados científicos e de crenças que reforçam o processo de estigma e discriminação.
ASSUNTO(S)
comensalidade hiv/aids percepção de risco jovens órfãos
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