Percepção de dispneia e fadiga na DPOC por diferentes escalas durante o esforço físico
AUTOR(ES)
Corcioli, Alaís Camargo, Pessoa-Santos, Bruna Varanda, Takara, Glaucia Nency, Lorenzo, Valéria Amorim Pires Di, Jamami, Mauricio
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-04
RESUMO
Resumo Introdução: A escolha terapêutica e sua progressão ao intervir em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) devem ser baseadas nos seus sintomas e quadro clínico, considerando relatos de dispneia e fadiga; assim, escalas perceptivas assumem papel fundamental na comunicação com o paciente. Objetivo: Verificar se pacientes com DPOC preferem a Escala de Borg Modificada (EBM), Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Copos (EC), Escala de Faces (EF) ou Ratings of perceived exertion (RPE) durante o teste de caminhada de seis minutos (TC6), bem como comparar e correlacionar as escalas entre si e com saturação periférica de oxigênio e frequência cardíaca. Métodos: Foram avaliados 28 pacientes com DPOC (50% deles com DPOC leve a moderada e 50% com DPOC grave a muito grave) por meio de uma avaliação respiratória e cognitiva, além do TC6, onde aplicou-se as escalas simultaneamente em ordem aleatória, posteriormente o paciente indicou sua escala preferida. Resultados: 57% dos pacientes eram analfabetos ou com ensino fundamental incompleto e a maioria (67%) elegeu a EF ou EC. Correlações positivas significantes foram observadas interinstrumentos tanto para dispneia quanto para fadiga nos membros inferiores ao final do TC6, sendo mais forte entre EBM e EF (r = 0,95). Entretanto, não foi observada correlação significante entre as escalas e a SpO2 e FC. Conclusão: Como a maioria dos pacientes preferiu escalas caricaturizadas às numéricas, sugerimos inseri-las como recurso de avaliação terapêutica; é possível substituir a EBM pela EF, ainda que tenham escores diferenciados e não escalonados proporcionalmente, atentando-se ao risco de interpretação dúbia.
ASSUNTO(S)
percepção linguagem sinais e sintomas dpoc
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