Percepção das lideranças de enfermagem sobre a luta contra a precarização das condições de trabalho

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. esc. enferm. USP

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/08/2019

RESUMO

RESUMO Objetivo Descrever e analisar, sob a percepção das lideranças de enfermagem, questões de gênero e socioeconômicas dos trabalhadores da categoria que interferem na luta contra a precarização das condições de trabalho. Método Estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizado na ABEn, Coren, sessões Rio de Janeiro e SindEnfRJ, com líderes de entidades de classe, profissionais de cargos de liderança, incluindo diretoria ou presidência. Realizaram-se entrevistas individuais, e os dados foram tratados por meio da técnica de análise de conteúdo. Resultados Participaram do estudo 17 líderes de entidades de classe. Se nas falas predominância feminina, dupla jornada de trabalho, origem social e cultural, desvalorização profissional, reduzida participação em espaços de luta e questões burocráticas do trabalho como justificativas para o baixo envolvimento em disputas trabalhistas. Conclusão São necessárias parcerias entre a categoria e as entidades de classe para maior mobilização e combate a esse processo perverso, por mudanças na legislação, imprescindíveis para viabilizar a manutenção do emprego, a qualidade de vida do trabalhador e, consequentemente, a excelência na assistência prestada à população.ABSTRACT Objective To describe and analyze gender and socioeconomic issues of category workers which interfere in the fight against the precariousness of working conditions within the perception of nursing leaders. Method A descriptive, exploratory study with a qualitative approach conducted at ABEn , Coren , Rio de Janeiro sessions and SindEnfRJ with leaders of work organizations, professionals in leadership positions, including directors or presidents. Individual interviews were conducted, and the data were treated using the content analysis technique. Results Seventeen (17) class entity leaders participated in the study. In the speeches, female predominance, double working hours, social and cultural origin, professional devaluation, reduced participation in spaces of struggle and bureaucratic labor issues were presented as justifications for the low involvement in labor disputes. Conclusion There is a need for partnerships between the category and the work organizations to mobilize and combat this perverse process through changes in legislation, which is essential to enable maintaining employment, the worker’s quality of life, and consequently excellence in the care provided to the population.

Documentos Relacionados