Pelvimetria radiográfica em sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus - LINNAEUS, 1758)

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO O sagui-de-tufo-branco se destaca como um importante primata neotropical para as pesquisas biomédicas. Com o intuito de fornecer valores pelvimétricos que permitam a seleção de animais com melhores características para a reprodução, estudaram-se radiografias da pelve, em projeção ventrodorsal, de 12 animais, sendo seis machos e seis fêmeas, adultos, pertencentes ao Centro Nacional de Primatas - CENP. As mensurações realizadas foram referentes aos diâmetros diagonal direito (DDD), diagonal esquerdo (DDE), bi-ilíaco médio (DBIM), bi-ilíaco superior (DBIS), bi-ilíaco inferior (DBII), sacropúbico (DSP), além da área de entrada da pelve (AEP), os quais foram comparados em relação ao sexo e correlacionados com a biometria corpórea. Os resultados de médias e desvios-padrão com relação à pelvimetria (cm) foram: para o DDD nos machos de 1,91±0,14 e nas fêmeas de 2,05±0,08; DDE nos machos de 1,85±0,16 e nas fêmeas de 2,03±0,08; DBIM nos machos de 1,46±0,12 e nas fêmeas de 1,5±0; DBIS nos machos de 1,3±0,1 e nas fêmeas de 1,3±0,06; DBII nos machos de 1,35±0,15 e nas fêmeas de 1,25±0,08; DSP nos machos de 1,68±0,09 e nas fêmeas de 1,93±0,13; AEP nos machos de 1,9±0,26 e nas fêmeas de 2,23±0,13. Concluiu-se que a pelve de Callithrix jacchus pode ser classificada como do tipo dolicopélvica, existe dimorfismo sexual em relação às pelves de animais adultos e que as medidas corpóreas apresentam baixa correlação positiva com as medidas pélvicas.

ASSUNTO(S)

radiologia pelve primatas

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