PEGAMENTO DE ENXERTOS DE TOMATEIRO EM DIFERENTES SOLANÁCEAS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO O presente trabalho teve como objetivo avaliar o pegamento de enxertia de tomateiro, em diferentes espécies de solanáceas e por diferentes métodos de enxertia. Foram produzidas para enxerto mudas de tomateiro da cultivar Santa Cruz Kada®. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 9 x 2, avaliando-se como porta-enxerto: os acessos de minitomate 0224-53, RVTC 57, RVTC 20 e 6889-50 (Solanum lycopersicum L); as espécies silvestres de tomateiro Solanum habrochaites var hirsutum ‘PI-127826’ e Solanum pennellii ‘LA716’; duas outras espécies Solanum, cubiu (Solanum sessiliflorum) e fisales (Physalis peruviana); e o tomateiro cultivar Santa Cruz Kada® como testemunha (auto-enxertia), e avaliados dois métodos de enxertia: fenda cheia; e encostia. Aos quinze dias após a enxertia, as plantas foram avaliadas quanto ao: índice de pegamento de enxertia; comprimento de raiz; altura das plantas; número de folhas; área foliar; massa seca das raízes, do caule e das folhas; e relação massa seca da parte aérea/massa seca das raízes. Com base nos resultados obtidos, foi possível verificar que o índice de pegamento e o desenvolvimento vegetativo das plantas após a enxertia em tomateiro foi influenciado significativamente pela interação (porta-enxerto x método de enxertia). Dentre os porta-enxertos avaliados, todos podem ser recomendados, exceto o acesso de minitomate 6889-50 (S. lycopersicum L.) e a espécie S. pennellii. Para os porta-enxertos cubiu e fisales recomenda-se a utilização do método de enxertia por fenda cheia, e para os porta-enxertos acesso de (minitomate 0224-53, RVTC 57 e RVTC 20; e espécie S. habrochaites) o método de encostia.

ASSUNTO(S)

solanum lycopersicum solanum pennellii solanum habrochaites métodos de enxertia.

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