Pedagogia crítica e aprendizagem de línguas na era das mídias sociais?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO Este trabalho examina as possibilidades da pedagogia crítica na era das mídias sociais. Com a emergência dessas mídias nos últimos 10 anos, esses espaços online facilitaram o que se tem chamado de “pedagogia pública” - as várias atividades educacionais e de aprendizagem que ocorrem em domínios públicos além das instituições educacionais tradicionais. Esses locais e práticas de pedagogia pública “são tão cruciais, se não mais, para nosso entendimento da formação de identidades e estruturas sociais quanto o ensino que acontece dentro das salas de aula formais” (BURDICK; SANDLIN, 2010, p. 349) na medida em que esses “espaços e discursos informais e cotidianos são eles mesmos inerente e generalizadamente pedagógicos” (p. 350). Com o aumento de dispositivos digitais com acesso constante à Internet, muitos têm colocado em prática os chamados ‘letramentos digitais’ com mensagens de textos, postagens e comentários frequentes, por meios de várias mídias. Sem aderir a um ‘pânico moral’ em relação ao uso, por vezes ininterrupto, da Internet entre alguns jovens, os espaços de aprendizagem em que uma desconexão digital se justifica também precisam ser examinados. em ambos os espaços online e off-line, como a pedagogia crítica pode facilitar a aprendizagem de línguas por meio dos encontros dos aprendizes com a linguagem e os discursos usados para construir representações sociais hegemônicas e naturalizadas que eles encontram na sala de aula e online?

ASSUNTO(S)

pedagogia crítica mídias sociais letramentos digitais hegemonia interpelação

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