Patogenicidade e transmissão de fungos detectados em sementes de Passiflora alata

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Inst. Biol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/11/2018

RESUMO

RESUMO: O maracujazeiro geralmente é propagado por meio de sementes em virtude da facilidade e do menor custo na produção de mudas. No entanto, a semente é o agente mais eficiente de disseminação de patógenos, sendo que os danos decorrentes das doenças transmitidas por elas ocorrem principalmente durante os estágios de germinação ou na formação de mudas nos viveiros. Considerando a necessidade de informações acerca da patologia de sementes de maracujá-doce nesse contexto, objetivou-se obter informações sobre a transmissão e a patogenicidade dos fungos Alternaria sp., Botrytis fabae, Cladosporium cladosporioides, Fusarium spp. e Lasiodiplodia theobromae, isolados de sementes de maracujá-doce e potencialmente patogênicos à cultura. Para tanto, testes de sanidade, germinação e emergência de plântulas em substrato comercial esterilizado foram conduzidos com sementes dessa espécie, inoculadas com esses isolados. Folhas, colo e frutos dessa planta também foram inoculados com os mesmos fungos. Alternaria sp., Fusarium spp. e L. theobromae foram identificados em plântulas obtidas de sementes inoculadas, confirmando a transmissão por sementes. L. theobromae foi considerado o mais agressivo à cultura do maracujá, por ter causado podridão nas sementes, além de maiores lesões nas folhas, no colo da planta e nos frutos. Dessa forma, infere-se que a obtenção de sementes de maracujá-doce sadias é imprescindível para a produção de mudas, evitando-se assim a disseminação desses patógenos em áreas isentas.

ASSUNTO(S)

sementes patologia sanidade fungos

Documentos Relacionados