Particularidades da masculatura mastigatória dos roedores

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

Investigações comparativas com respeito à musculatura mastigatória do esquilo, do rato-almiscarado e do coelho buscam o realçamento e a interpretação morfo-funcional das particularidades do sistema dos músculos esqueléticos envolvido no processo de agarramento e mastigação. O desenvolvimento do processo coronoide no rato-almiscarado e no esquilo demonstra o aumento da força no levantamento da mandíbula por meio do aumento do braço da força de ação do músculo temporal com inserção sobre o processo coronoide, em comparação com os leporídeos, que têm tanto o processo coronoide como o músculo temporal mais reduzidos. Do ponto de vista filogenético, observa-se que as espécies que apresentam o côndilo articular baixado igual ou inferior ao nível das placas dentárias (carnívoros) apresentam uma força de pressão maior entre as placas dentárias. Em relação aos roedores estudados, nota-se a descida do côndilo articular perto do plano dos molares inferiores no esquilo e no rato-almiscarado, mas por meio da obliquidade, isto é, por meio do movimento do côndilo articular da borda craniana e dorsoventral. Esta particularidade evidencia-se em virtude do ângulo formado pelo eixo do ramo dobrado da mandíbula (que atravessa o côndilo mandibular) junto ao eixo do ramo horizontal da mandíbula, resultando no aumento do valor do ângulo formado pelos dois eixos, que se tornam obtusos a 160º no esquilo e a 130º no rato-almiscarado, em função da descida do côndilo articular quase ao nível do plano dos molares, em comparação com os carnívoros, nos quais a descida do côndilo realiza-se sem a modificação do ângulo formado pelos dois eixos de, aproximadamente, 90 graus.

ASSUNTO(S)

esquilo rato-almiscarado coelho osso músculo esqueleto

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