Parotidite bilateral em paciente sob tratamento com pressão positiva contínua das vias aéreas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Anestesiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

Resumo Justificativa e objetivos: Muitas condições podem causar parotidite, incluindo doenças infecciosas virais e bacterianas, obstrução mecânica por causa da presença de ar, cálculos e medicamentos. Apresentamos um caso de parotidite bilateral incomum em um paciente sob tratamento com pressão positiva contínua não invasiva das vias aéreas (PPCVA) para exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica em unidade de terapia intensiva. Relato de caso: Paciente de 36 anos, internado em unidade de terapia intensiva com diagnóstico de exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica. Antibioterapia, terapia broncodilatadora e ventilação com pressão positiva não invasiva foram aplicadas como regime de tratamento. No terceiro dia de internação, inchaços indolores desenvolveram‐se à direita da glândula parótida e, depois, à esquerda. Os níveis de amilase aumentaram e o exame ultrassonográfico revelou parotidite bilateral. Nenhuma intervenção foi feita e o tratamento foi continuado. O paciente recebeu alta no sexto dia, com melhoria clínica e regressão do inchaço da parótida, sem complicações. Conclusões: A parotidite pode ter ocorrido após o fluxo retrógrado de ar do duto de Stensen durante a aplicação de PPCVA. Após a exclusão de possíveis etiologias virais e bacteriológicas e possíveis reações medicamentosas, podemos focar no diagnóstico.

ASSUNTO(S)

parotidite parotidite bilateral pneumoparotidite pressão positiva contínua das vias aéreas

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