Parasitos na ostra-do-mangue Crassostrea rhizophorae cultivada no estuário do rio Graciosa em Taperoá, Bahia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

No presente trabalho, parasitos associados à ostra-do-mangue Crassostrea rhizophorae foram estudados em uma unidade de cultivo no estuário do rio Graciosa em Taperoá, Bahia. Mensalmente, entre abril de 2011 e março de 2012, 20 ostras foram coletadas, mensuradas e fixadas em formol a 10%. Para a identificação dos parasitos, foram utilizadas técnicas histológicas de rotina, com inclusão em parafina e obtenção de cortes com 7µm, corados com hematoxilina de Harris e eosina e examinados em microscopia de luz. Os parâmetros analisados para a qualidade da água mostraram que a temperatura variou de 23,9 °C a 29,3 °C, a salinidade de 0,4 a 24,2 PSU e a pluviometria de 80 mm a 406,4 mm/mês. Nas análises parasitológicas foram observadas infestações do poliqueta Neanthes succinea em 41% das ostras. A partir das técnicas histológicas foram identificados os seguintes parasitos: colônias de organismos assemelhados a Rickettsiae (RLOs); os protozoários Nematopsis sp. e Ancistrocoma sp.; o turbelário Urastoma sp.; o metacestóide Tylocephalum sp. e um platelminto não identificado. Os dados obtidos mostraram baixa intensidade de infecção e prevalência de parasitos, exceto para Nematopsis sp., atestando a boa condição de saúde das ostras no cultivo.

ASSUNTO(S)

histologia protozoário nematopsis sp. neanthes succinea bivalves

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