Parasitos gastrintestinais de gatos de rua e de abrigo da cidade do Rio de Janeiro, Brasil
AUTOR(ES)
Pereira, Pâmela Figueiredo, Barbosa, Alynne da Silva, Moura, Ana Paula Pereira de, Vasconcellos, Marcelo Leitão, Uchôa, Claudia Maria Antunes, Bastos, Otílio Machado Pereira, Amendoeira, Maria Regina Reis
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/06/2017
RESUMO
Resumo O aumento da população urbana contribuiu para que muitas pessoas escolhessem um animal de estimação independente, como o gato. Esta situação possibilita o abandono desses animais, aumentando o número de gatos nas ruas e nos abrigos. Esses animais, então, podem servir como fonte de infecção para outros hospedeiros. Entre 2014 a 2015 foi analisada a frequência de parasitos gastrintestinais em gatos cativos e de rua na cidade do Rio de Janeiro. Foram coletadas 91 amostras fecais de gatos cativos e 172 de gatos de rua, sendo essas processadas pelas técnicas de centrífugo sedimentação e flutuação. A frequência de parasitos nos gatos de rua foi 77,3%, sendo esta significativamente maior do que a evidenciada nos cativos, 49,5%. Os helmintos foram mais detectados, sendo ancilostomídeos os parasitos mais evidenciados. Também foram detectados, Toxocara cati, Cystoisospora sp. e Dipylidium caninum. Não foi observada diferença estatística na frequência de parasitos entre o sexo nos gatos cativos, porém nos de rua, os machos (85,5%) apresentaram positividade maior do que as fêmeas (71,8%). A elevada frequência de ancilostomídeos, agente da “Larva Migrans Cutânea” no homem, demonstra a necessidade de controle das infecções parasitárias nos gatos estudados.
ASSUNTO(S)
gatos gato feral zoonose ancilostomídeos epidemiologia
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