Parasitos gastrintestinais de gatos de rua e de abrigo da cidade do Rio de Janeiro, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Parasitol. Vet.

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/06/2017

RESUMO

Resumo O aumento da população urbana contribuiu para que muitas pessoas escolhessem um animal de estimação independente, como o gato. Esta situação possibilita o abandono desses animais, aumentando o número de gatos nas ruas e nos abrigos. Esses animais, então, podem servir como fonte de infecção para outros hospedeiros. Entre 2014 a 2015 foi analisada a frequência de parasitos gastrintestinais em gatos cativos e de rua na cidade do Rio de Janeiro. Foram coletadas 91 amostras fecais de gatos cativos e 172 de gatos de rua, sendo essas processadas pelas técnicas de centrífugo sedimentação e flutuação. A frequência de parasitos nos gatos de rua foi 77,3%, sendo esta significativamente maior do que a evidenciada nos cativos, 49,5%. Os helmintos foram mais detectados, sendo ancilostomídeos os parasitos mais evidenciados. Também foram detectados, Toxocara cati, Cystoisospora sp. e Dipylidium caninum. Não foi observada diferença estatística na frequência de parasitos entre o sexo nos gatos cativos, porém nos de rua, os machos (85,5%) apresentaram positividade maior do que as fêmeas (71,8%). A elevada frequência de ancilostomídeos, agente da “Larva Migrans Cutânea” no homem, demonstra a necessidade de controle das infecções parasitárias nos gatos estudados.

ASSUNTO(S)

gatos gato feral zoonose ancilostomídeos epidemiologia

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