Parasitofauna no híbrido tambacu de pisciculturas

AUTOR(ES)
FONTE

Pesq. agropec. bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-08

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a parasitofauna de tambacu (Colossoma macropomum x Piaractus mesopotamicus) de pisciculturas e a relação parasito-hospedeiro. Cento e catorze peixes foram coletados de quatro pisciculturas de Macapá, AP, 80,7% dos quais estavam infectados por: Ichthyophthirius multifiliis (Ciliophora); Piscinoodinium pillulare (Dinoflagellida); Anacanthorus spatulatus, Notozothecium janauachensis e Mymarothecium viatorum (Monogenoidea); Neoechinorhynchus buttnerae (Acanthocephala), Cucullanus colossomi (Nematoda); Perulernaea gamitanae (Lernaeidae); e larvas de Proteocephalidae (Cestoda). Um total de 8.136.252 parasitos foram coletados dos peixes examinados. Esse é o primeiro registro de N. buttnerae, C. colossomi, N. janauachensis, M. viatorum e Proteocephalidae para híbridos tambacu no Brasil. Ichtyophthirius multifiliis foi o parasito mais prevalente, enquanto os endohelmintos, os menos. Observou-se correlação positiva entre número de I. multifiliis e comprimento total e peso corporal dos peixes, bem como entre número de P. gamitanae e comprimento total. A infeção por I. multifiliis mostrou associação com o parasitismo por Monogenoidea. A baixa qualidade da água contribui para o alto parasitismo do hibrido tambacu por ectoparasitas, que, no entanto, não influi no fator de condição relativo dos peixes.

ASSUNTO(S)

colossoma macropomum ichthyophthirius multifiliis piaractus mesopotamicus ectoparasita peixe nativo relação parasito-hospedeiro

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