PARASITISMO POR VARROA E Nosema sp. EM COLMEIAS DE ABELHAS UTILIZADAS NA POLINIZAÇÃO DE MACIEIRAS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-07

RESUMO

RESUMO A macieira é dependente da polinização cruzada para que haja a frutificação em níveis adequados. O presente estudo objetivou avaliar a intensidade natural de parasitismo por Varoa destructor e dos índices de infecção de Nosema sp. em colmeias de Apis mellifera (Linnaeus) utilizadas em serviços de polinização em pomar de macieiras no município de Vacaria, RS. O estudo abrangeu investigações de sanidade de colmeias antes, durante e após os serviços de polinização de pomares de macieiras. Foram realizadas avaliações de parasitismo natural por ácaros de V. destructor e presença de esporos de Nosema sp., em colmeias oriundas de áreas de mata e com cultivo de canola (safra 2014/15) e de matas e reflorestamento com eucaliptos (safra 2015/16). Em ambas as safras, as colmeias utilizadas apresentaram médias que variam de 3,0 a 6,7 % de parasitismo por V. destructor. Houve aumento nos níveis de parasitismo no período da polinização, em colmeias oriundas de áreas de cultivo com canola (safra 2014/15), já colmeias oriundas de áreas de matas e reflorestamentos com eucaliptos não seguiram o mesmo comportamento. A presença de esporos de Nosema sp. foi constatada em colmeias utilizadas na safra de 2014/15, mas não ocorreu na safra de 2015/16. Os níveis de parasitismo natural por V. destructor em colmeias de A. mellifera utilizadas em serviços de polinização se mantiveram baixos, dentro dos níveis relatados para a região Sul do Brasil, já as infecções causadas por Nosema sp. se mostraram pouco expressivas para as colmeias avaliadas.

ASSUNTO(S)

apis mellifera polinização macieiras sanidade de colmeias.

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