Parâmetros de transferência de energia e massa em ecossistema do semiárido brasileiro sob diferentes condições termo hidrológicas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. meteorol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO Na região semiárida brasileira, a vegetação natural (Caatinga) tem sido substituída pela agricultura irrigada, enfatizando a importância da quantificação das trocas de massa e de energia. Medições microclimáticas e das correlações turbulentas no ecossistema Caatinga, foram analisadas para dois anos, envolvendo diferentes condições termo hidrológicas. O fluxo de calor sensível (H) representou 49 e 64% do saldo de radiação (Rn), respectivamente durante as condições mais úmidas e mais secas de 2004 e 2005. As frações correspondentes de Rn para o fluxo de calor latente (LE) foram de 40% e 25%. A evapotranspiração (ET) em 2004, com 693 mm, representou 96% da precipitação (P), enquanto que em 2005 (399 mm), foi 18% maior que P, evidenciando o uso da umidade do solo remanescente do ano anterior mais úmido. Todos os parâmetros de transferência das relações solo-água-vegetação-atmosfera analisados foram influenciados pela quantidade de chuvas. Entretanto, a resistência da superfície (rs) foi o mais fortemente afetado pelas condições de umidade do solo, sendo reduzida com o aumento da razão da ET para a evapotranspiração de referência (ET0). Por outro lado, os valores mais elevados de rs foram relacionados com elevações em ambos, do déficit de pressão do vapor (De) e da temperatura aerodinâmica (T0). A pesquisa corrente objetivou a quantificação das trocas de energia e massa entre a Caatinga e a baixa atmosfera, testando em que circunstâncias os parâmetros biofísicos de controle deste processo podem ser estimados razoavelmente com parametrizações através de dados agrometeorológicos, para incorporação em modelos de larga escala.

ASSUNTO(S)

balanço de energia parâmetros de rugosidade modelagem caatinga.

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