Parametrização de modelos para estimar o fluxo de calor no solo em três regiões do Pantanal do Mato Grosso usando sensoriamento remoto
AUTOR(ES)
Danelichen, Victor Hugo de Morais, Biudes, Marcelo Sacardi, Souza, Maísa Caldas, Machado, Nadja Gomes, Silva, Bernardo Barbosa da, Nogueira, José de Souza
FONTE
Rev. bras. meteorol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
A estimativa do fluxo de calor no solo (G) diretamente por dados de sensores remotos não é possível. Para isso, diversos modelos foram proposto relacionando empiricamente medidas de G e parâmetros biofísicos de diversos tipos de cobertura vegetada, ou não, em diferentes locais do planeta. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre G/Rn e variáveis biofísicas obtidas por sensores orbitais e avaliar a parametrização de diferentes modelos de estimativa de G espacialmente em três sítios experimentais com distintos tipos coberturas do solo. O saldo de radiação (Rn) e G foram medidos diretamente em duas áreas de pastagens na Fazenda Miranda e na Fazenda Experimental e em uma Floresta Monodominante de Cambará. Rn, G, razão G/Rn e os produtos MODIS, tais como albedo (α), temperatura da superfície (LST), índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) e índice de área foliar (LAI) variaram sazonalmente em todos os sítios experimentais e entre os sítios experimentais. Os sítios experimentais mostraram-se diferentes entre si por apresentar distintas relações entre as medidas de Rn, G e a razão G/Rn e os parâmetros biofísicos. Dentre os modelos originais, o modelo proposto por Bastiaanssen (1995) apresentou o melhor desempenho com r = 0,76, d = 0,95, MAE = 5,70 W m-2 e RMSE = 33,68 W m-2. Quanto aos modelos reparametrizados, os coeficientes de correlação se mantiveram, mas o coeficiente de Willmott (d) aumentou e o MAE e RMSE tiveram uma pequena diminuição.
ASSUNTO(S)
mato grosso pastagens floresta monodominante sensores orbitais
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